segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

E foi no penúltimo dia do ano


Que, após dois anos de estágio, fui assinar o contrato que me tirou, finalmente, o rótulo de estagiária.
Está longe, muito longe, de ser o trabalho dos meus sonhos (não me perguntei então qual é que também ainda não descobri), mas vale pelo homem maravilhoso que colocou no meu caminho (aka senhor meu namorado), pelas amizades que fiz, e pelo bom ambiente. Como disse hoje o diretor da minha Unidade, "a felicidade não está em termos aquilo que queremos, mas em sermos felizes com aquilo que temos". E eu sou. Uns dias mais, outros menos, mas sou.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Do Natal


Aqui por casa trocámos grande parte das prendas antes do tempo (porque o senhor meu amor ia fugir para Braga dia 24 de manhã). Tivemos exactamente as prendas que queríamos (ou porque pedimos especificamente x ou y, ou porque comprámos nós próprios as prendas dos pais e avós para nós - é giro o efeito surpresa, mas por aqui - não havendo nenhuma ideia de surpresa genial, como acontece de vez em quando - preferimos a garantia de que recebemos e damos coisas que precisamos e gostamos). Partiu-se o bolo que era suposto ser para o Natal antes do tempo, e sem dar tempo sequer à mãe de lhe pôr cobertura (entre eu e o meu pai, não consigo decidir qual é o mais guloso).
Basicamente, aqui por casa a tradição não foi seguida à risca mas sim à nossa maneira, que também é muito bom. Só não abdicámos, claro, da companhia uns dos outros, e de enfardar até mais não, que é o que verdadeiramente importa.

domingo, 22 de dezembro de 2013

Só para vos informar

Presépio no Funchal
 
Que o meu Natal a sério começou há dois dias, quando cheguei à Madeira (e ainda por cima) acompanhada do senhor meu namorado, ainda que ele já me esteja quase a abandonar (é a única altura do ano em que é realmente chato ter um namorado cuja terra fica a mais de 1000 km da minha. mas também qual era a probabilidade de encontrar a perfeição logo na porta ao lado da minha?).
Está-se tão bem aqui! Mimos da família acompanhados de comida deliciosa e luzes e músicas de Natal por toda a parte. Há lá coisa melhor?


sábado, 14 de dezembro de 2013

De quando a p*ta da vida nos trama

Desde pequena que, não obstante a falta de jeito, gostava de ter aulas de dança (nenhum estilo em especial, músicas modernas e coreografadas, não sou muito esquisita). A coisa não se proporcionou até há pouco tempo, quando me inscrevi no ginásio. Finalmente, aos vinte e seis anos, comecei a ir a aulas de dança. E a terça-feira às 19h (o dia em que tenho aula com o prof mais espectacular de sempre) tornou-se no meu momento preferido da semana, a par com o fim-de-semana. 
Mas a p*ta da vida por vezes é mazinha connosco e, ao que parece, eu nasci com um problema crónico na coluna que, de há uns anos a esta parte, volta e meia, e sem aviso prévio, faz com que se me prenda um músculo do rabo, causando-me umas dores que me limitam muito a locomoção. Dores essas que se tornam especialmente más em duas situações: quando estou deitada na cama e tenho que me virar ou levantar, e quando estou a dançar (porque implica dar saltos)


Ontem ia toda contente para a apresentação das novas coreografias da aula de dança lá no ginásio e passei o tempo todo a aldrabar as coreografias, fazendo o que o maldito músculo do rabo me permitia.
Eu tinha aqui a desculpa perfeita que tantos procuram para ser preguiçosa e não fazer desporto. O problema é que eu não encaro a dança como um desporto, mas sim um divertimento que me dá imenso prazer. Mais de vinte anos à espera do dia em que ia, finalmente, fazer aulas de dança, e acontece-me isto. Ontem, enquanto tomava duche, no fim da aula, corriam-me lágrimas pela cara, de frustração. Porque eu não mereço isto.
Eu tento ser uma pessoa positiva e feliz, e na maior parte dos dias até vou conseguindo, mas esta está difícil de aceitar. Quem é que disse que a vida era justa?...

Hoje fui teimosa e, como já tinha pago a inscrição numa aula experimental de zumba, lá fui, a medo...e não é que senhor músculo se portou muito bem e me diverti p'ra caramba?

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Dos namorados (nada) fofinhos



Estava eu com senhor namorado a ver umas imagens da Victoria Beckham a amuar com o senhor seu esposo depois de apanhá-lo a babar para o rabo duma cheerleader. Eu fiz o seguinte comentário, na brincadeira:
- Pudera, a mulher dele tem 30kg, o rapaz tem que alegrar as vistas. Já tu não tens essa desculpa por isso estás proibido de fazer o mesmo, sim?
Ao que senhor namorado, fofinho que só ele, me responde:
- Tens razão, amorzinho, tu cá tens muitos quilinhos...


Não sei se ele achou que dizer "quilinhos" em vez de quilos ia tornar a coisa menos má. E claro que depois disse que estava a brincar e coiso e tal. Um ano e meio de namoro e ainda não percebeu que se há tema com o qual um homem não pode brincar é com o peso da namorada (mesmo que ela saiba que não está gorda coisa nenhuma). Oh vida...

O equivalente a isto para os homens é fazer brincadeiras "inofensivas" quanto ao tamanho do dito cujo, não é? A ver se ele acha a mesma piada que eu achei...

domingo, 8 de dezembro de 2013

Eu não sou especialista em brunches


Mas atrevo-me a dizer que o do Olivier Avenida está no top dos tops. 
Hoje saimos do ginásio famintos depois de uma aula de RPM, e fomos lá com uns amigos, apetrechados com dois vouchers da Time Out (que davam 50% de desconto) usufruir da reserva que fizemos há quase três semanas (não havia vagas mais cedo). 
O meu estômago deve ter ficado completamente baralhado com a miscelânea, já que se seguiu algo do género (mais ou menos por esta ordem):
- Sumo de frutos vermelhos
- Panquecas
- Queijo de cabra
- Queijo fresco
- Ovos mexidos
- Sushi 
- Pastel de nata
- Macarrão com cogumelos
- Sushi
- Sumo de maracujá
- Bolo de chocolate e morangos
- Tarte de requeijão
- Mousse de chocolate
- Sushi

Baralhado mas muito feliz, porque aquilo é bom que se farta (e por metade do preço ainda melhor é).

sábado, 7 de dezembro de 2013

E eu que não era grande fã de galochas

Em tempos, meus amigos, em tempos. Porque isto agora é com cada modelo mais giro que o outro, sem brilho, nem a parte da frente muito redonda e (na minha opinião, apenas na minha modesta opinião) muito mais elegantes que o modelo tradicional. Adoro!




Quem diz estas diz muitas outras, mas estas são as candidatas n.º 1 a prenda de Natal oferecidas pelo senhor meu namorado. 
Não são a coisa mais linda? E ainda por cima protegem da chuva (e dá para levar para o trabalho)...oh que maravilha!

domingo, 1 de dezembro de 2013

Pior que estar doente


Só mesmo estar doente e não perder o apetite (que seria a única vantagem de estar doente, certo?). Ou estar doente, não perder o apetite e senhor namorado ainda se lembrar de aparecer em casa com bolas de berlim. Diz ele que gosta de mim e faz-me destas coisas...pfff.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

E por falar em senhoras...




Esta que vos escreve passou hoje a vergonha do ano.
Entrei numa loja para comprar um presépio (bem giro, já agora) e dirigi-me à caixa para pagar. Tinha uma pessoa à minha frente, a ser atendida, e outra ao lado dela, com ar de quem aguardava. Quando a pessoa que estava à minha frente saiu, a funcionária da caixa olhou para mim para me atender. Eu apontei para a pessoa do lado e perguntei: "Esta senhora não está primeiro?". A "senhora" ingorou-me. A funcionária disse logo que a sua colega estava a tratar disso. Sendo assim, lá dei o meu presépio para a funcionária fazer a minha conta.
Estava eu à espera que a funcionária embrulhasse o presépio quando olho distraidamente para o chão. A "senhora" que estava ao meu lado tinha sapatos de senhor. Olhei para as calças e...a "senhora" também tinha calças de senhor. Olhei melhor para a cara dela e...a "senhora" era um senhor. Fiquei de todas as cores, percebi porque é que a suposta senhora, afinal senhor, me tinha ignorado quando eu perguntei se ela/ele não estava à minha frente (coitado, seu eu fiquei mal ele deve ter ficado dez vezes pior), e desesperei por um buraco para me enfiar.
Ensinaram-me os meus pais a ser educada e correcta para depois ter recompensas destas...ninguém merece!

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Da velhice


Eu, do alto dos meus vinte e seis anos, ficava toda muito intrigada quando as pessoas, volta e meia, me davam 18/20 anos. "Ah e tal, assim parece que ninguém me leva a sério." Pois... Até ao dia em que uma criança de cinco anos se refere a mim não como "menina" mas como "senhora", e eu ia tendo uma coisinha má. (toma lá que é para aprenderes)
Eu até já estava conformada com os (muitos) cabelos brancos que já me acompanham há quase uma década, a sério que estava, mas isto...isto não, caraças! Eu ainda não estou preparada para ser uma senhora. Heeeeeelp!

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Dramas (e desejos) pré-natalícios

Eu bem que me esforço por ir ver lojas em busca de inspiração para começar a comprar prendas. E até tenho visto coisas bem giras...para mim! Apetece-me comprar tudo para mim! Para mim e para senhor namorado. (para o resto do mundo tenho sempre mil e uma dúvidas, tenho sempre pavor que não gostem do que escolhi. enfim...dramas!).
Entretanto acho que a minha wish list está completa. Desta vez deixei as roupas para segundo plano e optei por necessidades... ou quase, pronto (sim, sobrevivia sem eles, mas tendo em conta que tenho dois pares de sapatilhas de 2003 sensivelmente - as solas estão num estado tal que estou para ver qual é o dia em que dou um tralho com elas a meio duma aula qualquer - e os meus óculos de vista são de 2008 - já não aguento mais vê-los à frente, literalmente - acho que mereço).



(sim, são dois modelos iguais. eu quando gosto, gosto mesmo...nada a fazer.)

(longo suspiro...)

(ok, quanto a este fiz batota e já estou a usar)

O que não der para vir agora pode vir em Janeiro (no aniversário) que eu não me chateio. Fico então a aguardar-vos aqui em casa, sim? Prometo que vos recebo com muito carinho.

sábado, 23 de novembro de 2013

Ser pitosga não pode ter só desvantagens

Experimentei-os hoje e fiquei encantada.


Mas quando a senhora da loja me disse que 134€ é só o preço da armação e, com a minha graduação, devo pagar mais uns 170€ pelas lentes lá tive que deixá-los por lá. Mas não perdem pela demora... com Natal e aniversário para breve vocês hão-de vir cá parar, mais dia menos dia.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Oh vida...


Estava eu muito sossegada no meu posto quando uma das big bosses lá do trabalho me pergunta a que fisioterapeuta costumo ir (como ela descobriu tal coisa é um mistério ainda por desvendar) porque também anda a precisar de ir lá fazer uma visita.
Eu, enquanto respondia, só conseguia visualizar uma imagem: eu, deitada na marquesa, de rabo para o ar, em cuecas (sabem o género cuecas da avó? as minhas não têm nada a ver) - o meu problema é nas costas e rabo - e a senhora na marquesa logo ao lado da minha a observar-me naqueles preparos. Agora expliquem-me como é que vou conseguir olhar para a senhora no trabalho depois de (se) este cenário se concretizar...

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Claro que também não me chateava nada de ter o dinheiro dele




Mas juro-vos que o que mais invejo neste homem é o gosto que tem pelo que faz (que se vê a léguas de distância).


Noutra vida, Gelatina, talvez noutra vida consigas experienciar algo do género. Desde que não voltes a estudar Direito, claro está.



quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Aquele momento...


...Em que voltas a receber, no Facebook, um convite de amizade de alguém que "desamigaste" há uns meses porque, para além de não ser tua amiga nem nada que se pareça (foi colega de escola há coisa de 50 anos e entretanto nunca mais falámos...ok, se calhar foi só há 15 anos), fazia carteiras para vender e punha tags teus (e de mais umas poucas de pessoas) nas fotos das ditas cujas. 
Eu agora pergunto-me o que terá passado pela cabeça desta pessoa para me convidar segunda vez...será que achou que o Facebook tentou, qual Santanás, boicotar a nossa linda amizade e acabou com a nossa relação sem dó nem piedade? Será que não percebeu mesmo o que aconteceu? Juro que não percebo...

domingo, 10 de novembro de 2013

Eu e os gadgets: crónicas de uma relação complicada



Gelatina Maria enfia-se na cama toda contente com o seu novo tablet, oferecido pelos pais por ocasião do Natal de 2013 (sim, ainda estamos em novembro, mas o Natal também pode ser quando uma pessoa quiser (ou precisar), ou não viram as notícias sobre a Venezuela?). Abre o próprio blogue e decide responder a um comentário. Atrapalha-se toda com o teclado daquela coisa e decide mas é recorrer ao telemóvel (o velhinho blackberry) para escrever o dito comentário. Alguns minutos e sacrifício depois (que seca que é pôr os acentos todos direitinhos num teclado daqueles, senhores!) carrega em "publicar" e o raio do comentário aparece como anónimo. Resignada, levanta o rabo da cama e acaba a noite com ele sentado em frente ao computador que, sem aplicações XPTO nem nada que se pareça, (até hoje) sabe sempre o que eu quero.
Nada a fazer, cada um é para o que nasce.

sábado, 9 de novembro de 2013

Sabes que o teu jeito para a coisa não abunda*



Quando, a meio duma aula no ginásio que já fizeste várias vezes (com outros professores), a professora olha para ti e pergunta em alto e bom som (não fosse a mensagem escapar a alguém menos atencioso com a limpeza dos ouvidos): "É a primeira vez [que faz a aula], não é?". Ao que tu respondes, mentindo com quantos dentes tens (enquanto a mandas mentalmente para todos os lugares feios que te consegues lembrar): "É a segunda...".

*ou de como ela não me põe a vista em cima tão cedo (pelo menos a fazer aquela aula).

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Ainda os trabalhadores do privado que nos criticam pela greve

(ou de como perder 90% dos leitores num só dia)



Claro que essas pessoas não podem estar de acordo com a nossa greve. Então se a fazemos porque nos querem cortar (mais uma vez) os salários a nós, funcionários públicos (que temos tanta culpa da crise como os trabalhadores do privado...ou menos até, já que não temos hipótese de fugir ao IRS com facturas de almoços e afins) e, consequentemente, fazer com que sejamos nós a suportar (no mínimo) 80% da crise em vez de repartir o mal por todos, como é que poderiam estar de acordo com a nossa luta? Então não seria muito mais justo mexer no IRS, que toca a todos, ou até mesmo no IVA? É um escândalo o que eu acabei de dizer, não é? Porque isso já vos tocaria também a vocês.

Pois, com o mal dos outros podemos nós bem.

Dos palpites que vêm de fora

(sim, estou mal disposta e não é pouco)


Uma pessoa reflecte muito. Uma pessoa acaba por decidir que quando, em menos de dois anos de trabalho na função pública, vai ver o seu salário descer dentro de dois meses pela segunda vez e isto quando, nos entretantos, começou a trabalhar mais cinco horas por semana, a coisa está mal. Pior, quando me estão a tirar a mim, pessoa cumpridora da lei, que paga impostos e pede facturas, para tapar buracos causados por gente corrupta. Uma pessoa sabe que, infelizmente, quem se vai lixar com a sua decisão de greve é apenas a própria, já que (no meu caso) o trabalho não desaparece só porque decidi fazê-la, além do que o prazo para acabá-lo também não se altera. 
E depois desta porra toda uma pessoa liga a televisão ou lê um blogue ou um jornal e ainda tem que ouvir  e ler comentários maldosos de quem está completamente fora desta realidade? Só porque a greve vos afectou os planos para o dia? É que a nós, funcionários públicos, os cortes previstos vão afectar-nos 365 dias por ano.
Tenham a santa paciência... Falem do que sabem e respeitem as pessoas que querem apenas exercer um direito, sim?

E quanto ao facto da greve ser numa sexta-feira (já agora não fui eu que a marquei portanto escusam de me chatear os cornos por isso)... eu não sei quanto a vocês mas as minhas férias (ainda) são pagas. Ao contrário do dia de hoje, que não me vai entrar na carteira. E já agora também não aproveitei para ir de fim-de-semana prolongado nem nada. Pronto, já podem dormir descansados.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Deixa lá, foi só a 45ª vez que esta situação me aconteceu...



Colega de trabalho (com quem partilho sala diariamente há mais de um ano): No outro dia conheci alguém com sotaque parecido ao teu. Perguntei-lhe donde ela era e também era dos Açores.
Gelatina (com um sorriso amarelo daqui até à lua): Madeira...eu sou da Madeira.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

É oficial




Estou uma mete nojo viciada no ginásio (principalmente nas aulas de dança. o que eu me divirto naquelas aulas!).




Será que isto tem cura?

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Das pérolas que eu tenho ouvido nos últimos dias (ou de como os fanatismos nunca são saudáveis)




Colega de trabalho (a propósito da proposta de lei para limitar o número de animais por apartamento):
- Ela [a ministra Assunção Cristas que, ao que consta, foi quem sugeriu a lei] também está cheia de criancinhas em casa e ninguém lhe proíbe de ter mais... (oi?)
(...)
- Ai muitos cães num apartamento podem fazer demasiado barulho? Eu também já tive que levar com os gritos da bébé dos vizinhos durante meses a meio da noite... (bébés que choram...onde já se viu isto? e tu, já agora, nasceste logo com 18 anos, foi?)
(...)
- É que começas com os animais e depois vêm os seropositivos, tuberculosos... Estás a abrir uma porta! (?...?...?... a sério que eu ouvi isto???)
(independentemente de concordar ou não com a proposta de lei) Por favor, alguém que explique a esta pessoa que, por mais que lhe doa, os animais não são gente.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Coisas tristes da vida duma pessoa





O trânsito em Lisboa tira-me anos de vida.



É impressionante a quantidade de gente estúpida e sem respeito pelos outros que anda diariamente na estrada. E eu tenho uma sorte do caraças por poder ir a pé (pelo menos) para o trabalho.

domingo, 27 de outubro de 2013

Uma massagem ao ego e seis pares de calças "novos"


Com menos de um mês de ginásio no lombo (e muitas noites a jantar só sopa e uma fatia de pão com queijo), decidi fazer uma limpeza radical no vestuário e livrar-me de tudo (ok, quase tudo) o que já não uso. Mais por descargo de consciência que outra coisa, agarrei numa série de calças de ganga que não vestia há séculos e que praticamente não me passavam dos joelhos para cima e decidi experimentá-las. 
Resultado: "ganhei" uns seis pares de calças, assim de rajada (entre os quais aquele que foi o meu preferido durante anos...ieiiii). E o meu ego ficou aos pulinhos de contente, pois claro. E cheio de energia para ir à aula de RPM daqui a umas horas (a mesma onde eu na semana passada jurei a mim mesma que não metia mais os pés porque aquilo custa tanto, senhores, tanto!).

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Amor em tempos de crise


Eu e senhor namorado estávamos na brincadeira e ele a certa altura disse que me amava. Ao que eu lhe respondo com cara de parva:
- Mas amas-me quanto? Muito? Pouco? Tens que ser mais preciso. Dá-me algo quantificável.
-Senhor namorado: Olha...a dívida do país.
- Gelatina: Caraças, amas-me isso tudo??
- Senhor namorado: E para além de ser muito tens outra garantia: é que pelo menos antes de 2040 é muito pouco provável que diminua.


A modos que parece que posso andar descansada nas próximas décadas....com a carteira cada vez mais vazia mas pelo menos com o coração cheio ;).

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Medo, muiiiito medo!



Os comentários que leio online relativamente a notícias sobre os mais variados assuntos (e quem diz em notícias diz em blogues) dão-me medo, muito medo. As pessoas, quando se escondem atrás do anonimato, têm mais facilidade em revelar o pior de si, e o pior que eu tenho visto tem sido verdadeiramente assustador.


Então quando as notícias são sobre funcionários públicos... como funcionária pública que sou, fico literalmente com vontade de chorar. Generalizar e/ou falar sem conhecimento de causa e com base em situações pontuais é sempre muiiiito complicado. E injusto, sempre tão injusto.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Aquele momento embaraçoso



Em que uma colega de trabalho está com problemas no computador dela e te pede para fazeres login com o teu user e, daí a momentos, completamente distraída, ela abre o teu e-mail (achando que era o dela) e dá de caras com um um mail ultra mega lamechas de senhor teu namorado (que a deixou mais embaraçada que a mim própria).



Senhor namorado diz que não tenciona meter os pés na minha sala no mínimo nas próximas três semanas. (se eu podia ter ficado calada e não lhe ter contado nada? podia! mas eu lá conseguia aguentar sem gozar um bocado com ele?)

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Adoro


Pessoas que justificam erros ortográficos que são considerados como tal desde que eu me lembro de existir com pérolas do género "isto agora com o acordo ortográfico nunca se sabe...".

Acabei de "ver" acontecer na pergunta diária que a Porto Editora publica no Facebook. A pergunta era se se escreve "leste" ou "lês-te" para o passado do verbo ler na segunda pessoa do singular. Não saber a resposta é mau...mas justificá-lo com o novo ortográfico é mesmo perder uma bela oportunidade de ficar calada.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Doce ilusão

Eu não tenho balança em casa. E após o trauma de ter regressado de França em 2011 em modo hipopótamo, ganhei uma aversão de tal tamanho às ditas cujas que optei por fingir que elas não existem. E tão feliz que fui em todo esse tempo de ignorância (há mais de um ano que não me pesava). Até que me inscrevi num ginásio que tem uma balança. Uma pessoa entra pela zona de tortura dentro e ali está aquele pequeno demónio a olhar para nós. 



E eu andava a conseguir ignorá-la tão bem, até que hoje estava com duas colegas e toca de se irem pesar. Pesa-se uma, pesa-se a outra, e olham para mim. E eu, que sou a mais magra das três, não querendo passar a imagem de maníaca obcecada com este assunto (que não sou), benzi-me interiormente, e toca de subir a medo. E os meus olhos não queriam acreditar no que viram. O pequeno demónio mostrava o peso que eu tive durante anos, antes de ter vivido em França. Quarenta e nove quilos (ter em conta que eu meço 1,58m e as minhas mamas são assim meio para o inexistente).
Fui a correr esfregar aquilo na cara de senhor namorado, isto porque ele tenta constantemente - com sucesso - fazer-me sentir o pior ser humano à face da Terra por não ser dadora de sangue (eu tiro um mini frasco para fazer análises e quase que desmaio). Toma lá seu desgraçado: eu NÃO posso dar sangue. (não, não tenho orgulho nisto. ainda para mais porque nesta altura tenho um familiar próximo que se não fossem os dadores de sangue - e brevemente de medula, assim esperamos - já tinha ido desta para melhor).

E eu estaria para aqui toda contente da vida com os meus 49 kg  se acreditasse verdadeiramente neles. É que ninguém me tira da cabeça que tiraram, no mínimo, três kg àquela balança, para deixar todas as mulheres que frequentam o ginásio a pensar que finalmente encontraram o seu milagre anti gorduras e que vão ser fiéis àquele ginásio até ao fim dos seus dias.

domingo, 13 de outubro de 2013

Leituras

Este livro de 600 e muitas páginas é composto por pequenas crónicas sobre todos os assuntos e mais alguns.
Tem crónicas tão intimistas que, ao longo do livro, fui ficando com a sensação que quase que já conhecia pessoalmente o autor. Depois tem outras muito engraçadas sobre assuntos que toda a gente vive mas às vezes nem pensa sobre eles (do género, sobre a voz que "ouvimos" na nossa cabeça quando estamos a ler em silêncio). Mas também tem outras crónicas que não achei grande coisa. De uma forma global, não fiquei fascinada mas gostei.

Este livro conta a história duma mulher que perdeu o filho e o marido num atentado em Londres. 
Eu gosto de histórias dramáticas e bem cinzentonas, mas esta está escrita de forma tão crua e sem floreados e mostra de tal forma o quão baixo se pode descer que sinceramente... não consigo dizer que gostei. Mas dei-lhe três estrelas no Goodreads.

Ao jeito de George Orwell, esta é uma crítica - muito bem feita - aos ideais comunistas propostos na Rússia na época de Estaline. Gostei muito (apesar da moral da história nos deixar um tanto ou quanto deprimidos). (pronto Maria, finalmente li o teu livro preferido!).

sábado, 12 de outubro de 2013

Do início do fim-de-semana

O Sábado começou com duas aulas no ginásio: uma de dança, super divertida (acho que estou a ganhar o jeito para a coisa...ou a ficar menos desajeitada, pronto), e outra horroroooosa, o inferno na terra chamada 3B (o que uma pessoa não faz pela esperança remota de ficar com o rabo rijo).

Seguiu-se um almoço delicioso na Creperie da Ribeira (onde fui matar saudades de um dos responsáveis pelos 9kg que ganhei quando vivi em França: galettes, que são uns crepes versão salgada feitos com farinha sarraceno). Por menos de 10€ por pessoa saímos de lá muito satisfeitos e de barriga cheia.

(foto roubada do facebook deles)

E depois não resisti a quebrar a promessa de não comprar livros tão cedo, já que fui investigar as opiniões sobre a nova Nobel da Literatura no Goodreads e parece que a coisa promete (apesar de ser um livro que reúne vários contos - ao que parece é típico na escritora - que é algo que não costuma chamar muito por mim). Uma pessoa acha que sabe alguma coisa de literatura e pimba, para não variar toma lá mais uma vencedora do Nobel de quem nunca ouviste falar.


sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Foi só eu reclamar que andava muito esquisita

E eis que a minha veia consumista despertou de um sono profundo. E lá vieram estes jeitosos hoje para casa comigo (para fazer companhia às demais aquisições recentes).

(a estes vou tirar a corrente de trás, acho que lhes tira o ar fofinho das missangas)

São ambos da Stradivarius (marca a que eu até costumo torcer um bocado o nariz no que toca à roupa. calçado é uma estreia...vamos lá ver se a coisa corre bem.).

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Não é como ir a Roma e não ver o Papa

Foto minha do Verão de 2013

É pior, muito pior. Pesssoas, estão absolutamente proibidas de ir à Madeira e não fazer uma levada (a não ser que vão com crianças pequenas, claro). Cada vez que me dizem que já lá foram e não fizeram nenhuma quase que me dá uma coisinha má. 
Pela vossa felicidade, não cometam tal atrocidade (até rimou de tão verdade que é, vejam lá).


As levadas são os cursos de água que foram construídos a meio da natureza (como podem ver na imagem) há muitos anos com o objetivo de transportar a água. Existem por toda a ilha e algumas delas (pelo menos todas as que eu conheço) estão em trajectos lindos, lindos!

domingo, 6 de outubro de 2013

Da semana que está a acabar


Sobrevivi ao novo horário de trabalho.
Estreei as minhas galochas novas e morri de calor.
Comprei um bilhete de avião que me vai levar pela primeira vez na vida para fora da Europa na concretização de um sonho já muito antigo.
Fui quatro vezes ao ginásio e fiz figuras muito tristes nas aulas de grupo (a minha falta de jeito para danças coreografadas não é uma coisa nada bonita de se ver, é o que vos digo).
Fui conhecer a Pizzaria do Bairro e gostei.
Vendi vários livros da faculdade que nunca mais tenciono abrir pelo OLX (nunca pensei mas ando viciada naquilo. livrar-me de tralha ao mesmo tempo que ganho uns trocos é tão bom!).
Tive a notícia maravilhosa que faltam três semanas para encher os meus pais de beijinhos.


A modos que posso dizer que foi uma semana feliz.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Primeiros dias de ginásio


Doem-me até músculos que eu não sabia que tinha. Mas mesmo assim não é que estou mesmo a gostar daquilo? Quem diria, hã?

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Definição de pais fantásticos (e de filha um pouco mimada, vá)


Gelatina Maria sente, sem aviso prévio, um ataque de saudades dos pais (que não vê há quase três meses), daqueles a roçar o insuportável. Gelatina Maria decide enviar sms aos pais a comunicar-lhes tal facto (sem esperar nada em troca, juro!). Eis a resposta da minha mãe, umas horas depois:
- Minha linda hoje mesmo já marcámos viagem para ir aí no fim do mês.
Isto realmente há gente com sorte, não há?

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Começos


O fim de Setembro foi, por estes lados, registado por vários começos:
- Começo da primeira de quinze sessões de fisioterapia (diz que a menina aqui nasceu com um pequeno defeito de fabrico que lhe está a dar mais dores do que devia).
- Começo de um novo horário de trabalho.
- Começo de frequência num ginásio.



Tinha tudo para ser um dia cinzento. E até foi. Até entrar no ginásio. A partir daí foi sempre a melhorar.
Isto realmente fazer desporto acompanhado e com alguém a puxar por nós é outra coisa (e por falar nisso acho que ainda vou conseguir arrastar mais um amigo para ir connosco. vamos passar a ser 5, ieii!). Acho que é desta que me vicio em desporto (isto sou eu a tentar convencer-me a mim própria, nada mais que isso. mas só por enquanto, claro).

sábado, 28 de setembro de 2013

Fiz as pazes com a chuva

 
Tudo graças a estas meninas da Lemon Jelly (que eu não conhecia) que, maravilha das maravilhas, são umas galochas que não parecem galochas (tanto que quando as vi na montra achei que eram de pele). O que para mim, que nunca fui fã deste género de calçado porque não o acho muito elegante (e não me sinto confortável em levar para o trabalho), é perfeito.
Ainda estamos em Setembro mas eu arrisco-me a dizer que já fiz a melhor compra desta estação.

Descobertas gastronómicas da semana #3

Esta semana foi a loucura! A revista Time Out faz 6 anos e deu uma série de vales de 50% de desconto, entre eles para dois restaurantes que eu queria conhecer há séculos. Pelo que agarrei no senhor meu namorado num dia e numa amiga noutro dia e toca de ir ser feliz a fazer uma das coisas que prazer me dá: experimentar sítios novos e comida diferente.
Com senhor namorado fui à Osteria
A Osteria é um restaurante italiano mas onde se come muito para além de pizzas e massas (aliás, nem têm pizzas). E a ideia é partilhar os pratos (como na Petiscaria Ideal, que é um dos meus restaurantes preferidos em Lisboa). Comemos uma entrada de bacalhau à moda de Veneza e pasta com choco com tinta e umas almondegas com molho de tomate e puré de  batata. Para sobremesa pedimos um bolo de chocolate e amêndoa e uma tarte de mascarpone e mel. Comemos tanto e tão bem (então as sobremesas...a-do-rei!) que até tive direito a uma noite nada simpática com uma indisposição daquelas (bem feito, ninguém me manda ser tão lambona antes de ir para a cama, que é coisa a que eu não estou habituada).
Aconselho este restaurante!


No dia seguinte fui almoçar à Taberna Moderna. A ideia lá também é partilhar. Comemos uma trouxas de legumes muito boas e uma massa de mariscos (gigante) que, não sendo de revirar os olhos, era boa. Como era dia de trabalho não houve tempo para comer sobremesa (que dor no coração!).
O espaço é muito giro mas sinceramente, no que toca à comida, talvez porque ia com expectativas bastante altas, não fiquei maravilhada. Mas gostei.


quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Da minha parte


Já matei as saudades todas (que não tinha) da chuva. Pode voltar só em 2016. (só me serviu mesmo para ter uma desculpa válida hoje para não ir correr hoje. mas como para a semana já começo no ginásio nem para isso vou voltar a precisar dela).  


Sim, eu sei que a agricultura precisa dela. Isto é só um desabafo irreflectido. Apeteceu-me, que é que se há-de fazer?

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

A felicidade em forma de compras

Já andava praticamente em desespero porque preciso de roupa nova (precisar que é como quem diz que já estou fartinha até aos cabelos das minhas roupas que já têm quase todas, no mínimo, 3 anos) e nunca encontrava nada de jeito. Até que hoje fui às compras muito bem acompanhada e tudo se resolveu (isto realmente ir às compras com uma amiga é outra coisa! obrigada C.!). (Quando vou sozinha nunca acho que nada me fica bem - eu e a minha auto-estima fantástica. Com senhor namorado não vale a pena, é o típico homem, levá-lo a ele ou levar ou robot é mais ou menos a mesma coisa - diz que sim ou que não a tudo, conforme a resposta que acha que vai tirá-lo da loja o mais rapidamente possível.)
Eis o resultado de hoje, que me fez voltar para casa aos pulinhos de contente:

(o vestido)

(pormenor fofo, gosto tanto!)

(o vestido)


Ao vivo os vestidos são menos parecidos um ao outro (tanto que só reparei nisso agora ao ver o site) e eu tenciono usá-los mais curtos do que na imagem (e o meu rabo tem pelo menos 10 vezes o tamanho do da senhora).

E o que é gosto deste modelo de calças (e o que eu queria ter o corpinho desta menina? - ao contrário da da Mango (que senhor namorado perguntou se vinha de Marte)? Tanto que já foram as terceiras que comprei (num tom mais escuro que este).

What else? Mais um para a colecção (este sobre Alzheimer, um drama que conheço desde pequena e de muito de perto, infelizmente).