sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Da ausência do mundo blogosférico


Eu podia dizer que é falta de tempo mas não é. É mesmo o estar a usar o meu tempo - o que tenho e o que não tenho - para ser amada, acarinhada e apaparicada de uma forma que eu já há muito achava que era só coisa de filmes.

Não sei com que frequência virei aqui nos próximos tempos, mas prometo que não vos abandono (pelo menos não para já).


quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Quase que se me escapa uma lagriminha de emoção



Podem soltar os foguetes: ao décimo sexto dia do corrente mês de Agosto, a trabalhar há 7 meses no não-interessa-aqui-o-nome-do-lugar-porque-como-já-disse-antes-gostava-que-vocês-continuassem-a-gostar-um-bocadinho-de-mim, Gelatina Maria finalmente soube esclarecer decentemente uma dúvida jurídica básica relacionada com a minha área que um familiar me colocou, sem precisar de recorrer a ajuda.

Sim, claro, depois de consultar a lei. Porque ainda não consegui meter na cabeça os 183759302 artigos que existem no ordenamento jurídico português (cada um com as suas limitações...que é que se há-de fazer?).

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Não recupero desta tão cedo



Socorro, acabei de descobrir que a minha mãe me vestia a mim e ao meu irmão a combinar!

Mini francesinhos, Annecy, Chamonix, Yvoire e amor

Foi nos primeiros seis meses do ano passado que a minha vida mudou radicalmente, quando decidi fazer as malas e partir para terras franco-suíças ser au pair de dois mini francesinhos. Foram esses seis meses que me deram a independência - emocional e não só - que eu nunca tinha tido até então. E foi nesses seis meses que estive nos lugares mais bonitos que eu já alguma vez tinha visto - de cortar a respiração, mesmo. E enquanto passeava por eles disse muitas vezes a mim própria que um dia levaria lá o meu amor, quando (e se alguma vez) o encontrasse (a esperança, naquela altura, era qualquer coisa assim para o microscópica, há que confessar), e iria mostrar-lhe cada cantinho onde fui feliz naquela minha aventura.

Annecy

Châtel

Chamonix

Yvoire

Dito e feito: o príncipe já está encontrado e as passagens já estão marcadas.
Dia 1 de Novembro lá estarei eu a mostrar ao meu amor a família e as cidades que fizeram da minha experiência por terras franco-suíças uma das mais marcantes e felizes da minha vida.
Aiiiiii que mal posso esperar!

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Faltam cinco dias, meu amor



E já se passaram dezasseis.
E tantas, tantas, tantas saudades que eu tenho do teu olhar apaixonado. De encher-te de beijinhos até achar que se calhar convém dar-te uns segundos para respirares. De dizer-te, nos olhos, que fazes de mim a mulher mais feliz do mundo. De sentir os teus braços à minha volta e ter certeza que não estaria melhor de nenhuma outra forma. De passear de mãos dadas contigo. Dos nossos gelados de três bolas comidos à beira-rio. De ouvirmos as nossas músicas (cada uma mais pirosa que a outra) num momento lamechas-mais-lamechas-impossível.
De olhar para ti a meu lado e continuar incrédula por ter vindo parar à minha vida alguém que é dez mil vezes melhor do que eu alguma vez poderia ter desejado para mim.

sábado, 4 de agosto de 2012

Já estava milionária



Se me dessem 1€ por cada vez que saio de casa com os livros atrás para estudar e não lhes toco.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Eu sou transparente

Pai: "Há quanto tempo já não vives na Madeira?"
Gelatina: "Há oito anos."
Pai: "Isto aqui já não te diz muito, pois não?"

Madeira, Agosto 2011

Claro que diz. É a minha terra. Foi aqui que cresci, é aqui que está quase toda a minha família e transformo-me se alguém decide falar mal dela ao pé de mim. Mas a verdade é que já não conseguia viver aqui... Pelo menos agora.

E confesso que às vezes sinto-me mal por isso.

Tenho que estudar

Desde que me lembro que esta é uma das frases que eu mais pronuncio: tenho que estudar. Durante os tempos de escola, porque tinha mil e uma actividades extra-curriculares e então nos poucos tempos livres que me sobravam tinha que estudar. Na faculdade, porque decidi escolher um curso que - não sendo difícil por aí além - é muito trabalhoso e eu, igual a mim própria,metia na cabeça que tinha que resumir os livros das cadeiras todas (cada um com 500 páginas no mínimo. coisa pouca) e então pouco ou nenhum tempo me restava para ter vida. Porque tinha que estudar(e é por estas e outras - assumindo que é muito de minha culpa - que aquela conversa muito bonita de que os melhores tempos da vida de uma pessoa são os de faculdade não vale para mim. felizmente já fiz coisas muito mais giras e interessantes na minha vida do que passar cinco anos a assistir a aulas e a fazer resumos). Mas, se até ao final da faculdade eu já me tinha convencido que era assim que tinha que ser, achava também que quando acabasse o curso é que ia ser. Pois sim... não fosse o facto de madame Gelatina ter decidido que era giro ter um trabalho cujo critério de admissão era estudar o equivalente a três cadeiras anuais de faculdade e que, passada essa fase, teria três exames durante a fase do estágio para então ter a coisa por minimamente segura.


A modos que estou em casa, perto da família, de um mar maravilhoso, de uma temperatura fantástica, em pleno Verão, mas tenho passado os meus dias fechada no escritório, a cortar-me a sair com os primos, a assustar-me com o branco das minhas pernas cada vez que olho para elas e com o meu tão inexistente ar de Verão. Tudo isto porque, claro, tenho que estudar.