quinta-feira, 31 de maio de 2012

Para sempre... ou talvez não



Quem diz que "as relações agora não funcionam porque as pessoas não se esforçam quando a coisa corre mal e optam pelo facilitismo de ir cada um para seu lado" de certezinha que nunca passou pela situação de separar-se de alguém que ama, não porque essa pessoa lhe pôs um par deles na testa nem porque nos mandou dar uma curva, mas sim fruto da decisão mútua de que "não dá mais". Nem vou entrar pelo "pormenor" de ter que aprender a viver de novo de uma forma completamente diferente depois de uma década de relação.

Por experiência própria, foram meses em que eu cheguei a acreditar que era possível morrer-se, literalmente, de sofrimento. A modos que fico com vontade de apertar o pescocinho a alguém quando ouço grandes teorias sobre "o facilitismo com que as pessoas acabam relações hoje em dia". 

Que horror, desistir de uma coisa que nos faz infeliz em vez de continuarmos num calvário o resto da vida. Como é que alguém se atreve a almejar de tal forma a felicidade?

Da felicidade



Porque é Primavera e posso ir passear à beira rio ao fim da tarde. Porque agora estou a trabalhar ao pé do rio e mais perto de casa e posso ir almoçar com a Maria. Porque - contra todas as expectativas - este novo trabalho tem-me feito conhecer imensa gente espectacular e fazer novas amizades daquelas que valem mesmo a pena. Porque adoro as aulas de Espanhol. Porque estamos na época das cerejas. E por outros pequenos motivos que prefiro continuar a tentar ignorar.

Ando estafada...mas ando feliz.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Ser mulher é



Decidir que quero porque quero usar amanhã a única camisola que não me aperece, de maneira nenhuma, no vestuário.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Quem diz a verdade não merece castigo



No Facebook, ex colega de faculdade, com quem me cruzei por acaso há uns dias:
- Gostei de te ver. Continuas muito gira.
Eu ponho-me a dar voltas à cabeça a pensar numa resposta, porque não me parecia muito delicado ser sincera e dizer que ele também continuava...feio (ou não giro, pronto).
- Tu também estás igual.

Menos mal que o rapaz não perguntou se isso era bom ou mau...

sábado, 26 de maio de 2012

Por que motivo é que eu nunca vou recuperar o meu peso antigo - exemplo prático:



Esta tarde entrei nos provadores de uma loja na Baixa para experimentar umas calças. Despi-me, olhei para o espelho, e quase que tinha um ataque cardíaco quando vi que debaixo da p$#% daquela luz a minha celulite ia desde a barriga até aos dedos dos pés praticamente. Nesse momento disse para mim própria "Gelatina Maria, tu a partir deste minuto acabaste de entrar em dieta." 
Dez minutos depois de sair da loja, ao passar pela zona do Chiado, viro-me para a Maria e pergunto-lhe: "Bora ao Santini?". E lá comecei a dieta com um gelado de brigadeiro (uma coisinha assim bastante light, portanto) e lima com framboesa.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Isto de ser adulto e auto-suficiente parece bem menos doloroso quando toca aos outros



Mais de um mês enfiada entre quatro paredes (por causa do exame) e a poupar uns euros jeitosos (e com os quais eu tencionava alimentar o meu rico vestuário, que há séculos que não vê entrar inquilinos novos, coitado), que acabaram de ir quase todos direitinhos para pagar a revisão do carro. Oh vida...

Vocês que me queiram desculpar mas este momento tem que ficar registado para a posteridade


Nota do primeiro dos três exames de estágio: Q-U-I-N-Z-E!!!

E a sensação é para lá de boa.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Sempre, sempre a mesma coisa



Sou incapaz de meter um pé no supermercado sem levar lista de compras. Sou igualmente incapaz de lá chegar e guiar-me, efectivamente, por ela.

domingo, 20 de maio de 2012

Amizade é



Alguém acordar às 7h45m num Sábado para fazer o favor de te levar ao exame e ainda aparecer em tua casa antes da hora combinada com um saco de cerejas numa mão (que eu ainda não tinha comido este ano e que são a minha fruta preferida) e com pequeno-almoço na outra.
Sou ou não sou uma privilegiada?

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Facto




Há poucos dias que sejam mais detestáveis do que as vésperas de exames.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Preconceito é



Gostares de uma música que começou a dar há pouco tempo na rádio e ficares desiludida quando descobres que o Justin Bieber é uma das pessoas que a canta.

Para os mais curiosos, a música é esta.

terça-feira, 15 de maio de 2012

No tiene abuela



Expressão que - aprendi hoje - os espanhóis usam para falar de alguém que se gaba muito, baseada na ideia de que as avós são mestres em gabar os seus netos. E então quem no tiene abuela que o faça, tem que fazê-lo por si próprio.
É ou não é uma expressão graciosa?

domingo, 13 de maio de 2012

E enquanto o resto do mundo fez as pazes com o sr. São Pedro



Eu só tenho a dizer que isto de andar de manhã à noite, há mais de um mês, a estudar que nem uma condenada era bem mais fácil de suportar debaixo de chuva e frio.

Ter que andar a fazer orelhas moucas para o Tejo e os gelados da Olá, que andam a chamar por mim insistentemente desde que meti um pé fora da cama esta manhã...não está fácil!

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Prioridades diferentes (?)



Hoje conversava com um colega sobre a diferença entre as mulheres e os homens em termos de critérios de escolha no que toca ao sexo oposto.
E ele contou-me que uma vez, em conversa com uma colega mulher, ela lhe disse "Tu nunca vês um homem bonito com uma mulher feia, mas vês muitas mulheres bonitas ao lado de homens feios".
Pois eu acho que ela tem razão. E pela minha parte - e não, não é conversa fiada, é mesmo uma teoria que defendo desde que a vivi na 1ª pessoa - eles não precisam de ser bonitos para me cativar (falando em termos da possibilidade de vir a ter uma relação que ultrapasse a amizade, obviamente). Basta apenas que não sejam feios (que são coisas diferentes). Desde que, para além do "não ser feio" existam outras características, essas sim, verdadeiramente importantes.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Dos três exames que tenho que passar para continuar onde estou e deixar de ser estagiária


Pareciam bem mais fáceis há quatro meses atrás, quando eu tinha voltado para Lisboa ainda apenas fisicamente, e sem a certeza (ou inundada de dúvidas, a bem dizer) de que queria, efectivamente, voltar.
Mas entretanto mudou muita coisa: a alternativa Londres deixou de fazer tanto sentido como fazia (pelos mais variados motivos). O trabalho por aqui revelou-se bem mais interessante do que parecia. E há pessoas - sempre o mais importante - que entretanto entraram na minha vida, graças a ele, e que agora não me apetece nada que saiam.

A modos que, a 10 dias do primeiro exame, os sintomas de nervosismo confirmam que afinal, neste momento, é mesmo isto que eu quero para mim.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Se, num dia normal, ela já não é propriamente abundante por estes lados



Não há auto-estima que resista ao estado do meu cabelo num dia chuvoso como o de hoje.

Ainda estou para perceber que mal fiz eu noutra vida para ter sido presenteada com esta juba. Oh vida...

Isto passa (não sei é quando)

A última vez que lá fui percebi que as saudades que eu tinha - tenho - e que andava a tentar colmatar com visitas esporádicas de fim-de-semana não iam passar. Nem que lá ficasse uma semana. Ou um mês. Ou dois.
 Porque não era o estar perto do London Eye ou respirar os ares de Londres que me fazia feliz. Isso também, mas o que me fazia mesmo feliz era fazer parte daquela cidade. Viver e trabalhar ali. Com número de segurança social e conta no banco (que ainda tenho, mas já não me servem para nada). Com colegas de trabalho super divertidos (e outra(s) que ainda tentaram - em vão - fazer-me a vida negra). Com as minhas Marias e o meu primo a dormir debaixo do mesmo tecto que eu.
E a junção de todas estas peças, que formaram um puzzle perfeito, já faz parte do passado e não vai voltar a acontecer.






Não tenho dúvidas que a vida ainda me reserva muitas aventuras. Mas por enquanto foi esta a que mais me marcou, a que mais feliz me fez, e aquela cuja saudade mais faz doer. Um aperto no peito e um sabor amargo na garganta que teimam em marcar presença de cada vez que solto as memórias dos três meses mais felizes da minha vida (com direito a muitas fotos e banda sonora apropriada, claro, que há que alimentar a veia masoquista que habita em mim).

Não quero ser mal interpretada com este post. Eu sou/estou feliz (e muito). Mas às vezes a saudade de fases passadas aperta, que é que se há-de fazer.?

domingo, 6 de maio de 2012

Desde o dia 20 de Dezembro de 2011 que não sinto o calor do teu  abraço, que não te digo ao ouvido que te amo, que não nos pegamos ao vivo, que não me dás os mesmos conselhos de sempre, que eu já estou fartinha de ouvir (e que mesmo assim continuam a ser úteis, apesar de eu nunca admitir) antes de me veres subir as escadas no aeroporto (e ficares a olhar para mim até eu desaparecer lá em cima, nunca antes disso), esquecendo-te que entretanto já sou adulta e se calhar até já viajei mais do que tu.


Hoje a saudade é mais que muita. Hoje custou muito ouvir a tua vozinha triste a 980km de distância. Hoje tomei consciência que tu - vocês - não merecem que eu queira tanto armar-me em cidadã do mundo e por vezes me esqueça que a Madeira - ou pelo menos uma parte dela: vocês - tem que continuar a fazer parte do roteiro, e com mais frequência do que tem acontecido. Porque vocês merecem isso. Porque vocês merecem tudo.

Às vezes fica complicado ser feliz



Com tanta situação de desespero e tristeza à minha volta quase que me sinto mal por não ter problemas de maior.

Ouçam só a partir do minuto 9:30 a reacção de um homem que estava no desemprego há um ano e meio, a quem lhe ofereceram trabalho. Ou o minuto 11:30, que me pôs a chorar que nem uma Madalena.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Não é que me sirva de muito, eu sei



Mas juro que falo muito melhor espanhol quando estou sozinha no duche do que nas aulas.

Há quem lhe dê para cantar e há quem lhe dê para estas coisas de praticar línguas estrangeiras. Cada louco com a sua mania - e alguns tipo eu com várias-, certo?

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Não se esforcem para tentar perceber que às vezes (muitas) nem eu própria me percebo



Às vezes ponho-me a pensar que posso nunca vir a encontrar aquilo que chamam de verdadeiro amor e tenho medo. Noutras, ponho-me a pensar na possibilidade de encontrá-lo e fico com mais medo ainda.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Dois anos de Gelatina



Dois anos do melhor e do pior por que eu já passei em vinte e cinco de vida.
Um obrigada sincero a quem continua aí desse lado. Isto sem vocês não era, de todo, a mesma coisa.

Só para ficar registado


Vamos ver quanto tempo demora desde o "isto não pode acontecer" até ao "porra, aconteceu".