terça-feira, 30 de novembro de 2010

Bonito bonito


É virarmos a esquina e vermos o nosso autocarro já na paragem, irmos buscar as forças que temos e as que não temos para dar o sprint da nossa vida para chegar a tempo de apanhá-lo e, quando estamos já a meter o pé lá dentro (a pensar que até estamos com sorte de ele ter estado parado tanto tempo), o condutor nos dizer que está avariado e só depois repararmos que os passageiros já estavam todos a se levantar para sair.

Mas mais bonito ainda é depois termos que esperar pelo próximo autocarro (com o maior ar de naturalidade do mundo) na mesma paragem que a multidão que nos viu fazer essa triste figura.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Numa troca de mensagens com a Maria

Eu: Estou a ficar cada vez mais apanhadinha...
Ela: Pois...eu vi que ele pôs fotos hoje no Facebook de tronco nu.


Parva. Não é que eu não tenha gostado de ver mas não era nada disso. 
Oh tamanha insensibilidade em relação aos sentimentos duma pessoa...

sábado, 27 de novembro de 2010

Não sei se sabes mas


Gosto de ti.
Gosto um bocadinho grande de ti.

Quem sabe um dia eu te diga, quem sabe.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Conversa com o tal amigo #2


Eu: Então e o nascer do sol, gostaste?
Ele: Podia ter sido melhor.
Eu: Então...? (pensamento: Não...ele não vai dizer que...não!).
Ele: Não estavas cá.
Disse!

Quem não sabia o que dizer depois era eu...

Jesus, mi abana que o meu coraçãozinho não aguenta estas coisas!

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Às vezes até eu própria me baralho, mas eu explico

Eu não tenho saudades do ex. Pelo menos não nas condições em que estávamos no fim do namoro. Do que eu tenho saudades é dos momentos felizes que passámos juntos durante anos (e que foram tantos!) mas que sei que já não iam continuar a acontecer (daí termos decidido acabar).

Porque não é por ter chegado ao fim que ele deixou de ser a pessoa com quem passei os momentos mais felizes da minha vida até hoje. Assim como não é por ter aparecido alguém que me tem despertado algum interesse (quando eu estava quieta no meu canto e completamente noutra...ainda estou para perceber como é que isto aconteceu) que vou sentir menos saudades da companhia dele no Natal.

Porque o Natal é tempo de família, e ele fez (e faz!) parte da minha família. Daquela que se escolhe. E vai doer horrores não poder partilhar com ele esta época especial como antes. Porque não dá. Porque não pode ser. E isso é uma bela duma porcaria. Porque sempre fomos, para além de namorados, melhores amigos. E custa ter que perder um bocadinho disso junto com aquilo que já não interessava. Custa bastante.

Mas estamos completamente resolvidos em relação ao nosso namoro. Foi bom sim senhor, a maior parte do tempo, mas acabou. Não quero, não queremos voltar atrás.

Gelatina Maria versão Grinch*

Sabem quando perdemos um ente querido e nos custa horrores pensar nas datas festivas porque já não vamos ter essa pessoa connosco naquela altura especial?
É esse o meu sentimento este ano em relação ao Natal.

 Eu sei que não é a mesma coisa, obviamente. Estamos os dois vivos e continuamos amigos. Mas o Natal que eu conheço desde 1999 já era. O nosso programa especial do dia 23. O irmos juntos à missa do galo e depois comermos bolos e chá na minha casa. O ir à casa dele no dia 25 à tarde jogar às cartas e conversar. O fazer a troca de prendas com a família toda dele no dia 26. Acabou.


Este ano não faço árvore de Natal (para além de estar a viver sozinha, não vou passar o Natal em Lisboa). Este ano não me apetece ouvir músicas de Natal. Este ano não tenho vontade de comprar prendas. Este ano não quero comer Ferrero Rochers.
Este ano eu não me importava de saltar o mês de Dezembro e passar logo para Janeiro.

Mas volto ao meu estado de adepta fervorosa desta época em 2011, prometo.

*Não, não vou arruinar o Natal a ninguém. Também não chega a tanto.

Adenda: Imaginem um familiar que passou os últimos 10 Natais convosco e que este ano não vai estar lá porque, sei lá, foi viajar. Conseguem perceber a ideia? Aguenta-se, não é o fim do mundo, mas custa um bocado. É isso.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Conversa com o tal amigo (aquele que está do outro lado do mundo)


Ele: Vou daqui a pouco ver o nascer do sol. Queres vir?
Eu: Sim! Mas como já não devo chegar a tempo não seja por isso, também há sol cá em Portugal :p.
Ele: Isso é um convite?
Eu ainda me pus com rodeios mas ele insistiu na pergunta. 

Pois então é sim (claro que é sim!). Sim! Sim! Sim! Pode ser já amanhã?

Ai que me dava uma coisinha má se ele descobrisse o blogue.

Vocês devem pensar "Mas esta gaja tanto está de rastos como depois aparece a suspirar pelos cantos?!". Pois...é este o efeito que ele tem sobre mim. Ele tem sido, sem sombra de dúvida, o principal responsável pelos poucos raios de sol na minha vida nos últimos tempos (o principal, Maria, mas não o único, sim?).

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Posso acordar só em Dezembro?

Quanto menos tempo falta para voltares, mais comprido parece cada dia...

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Saudades


Tenho saudades dos tempos em que era simples uma estudante universitária, que voltava para casa ao fim do dia, e adormecia nos braços do namorado.
Tenho saudades de quando os meus problemas eram o excesso de trabalhos de casa e exames, ou que jantar fazer para nós dois.

Tenho tantas, tantas saudades de ser feliz.

domingo, 21 de novembro de 2010

E dormir que é bom...

Estas noites de fim de semana sozinha em casa não matam mas moem.

Mas o que mói mais é, depois de quase 11 anos a cuidar de ti, não poder fazê-lo quando mais precisas só porque não é "politicamente correcto". Eu quero é que o politicamente correcto se lixe. Principalmente quando sei que ninguém sabe cuidar melhor de ti melhor do que eu.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Agradável, não é?


Quando decidimos enfardar um prato cheio de porcaria e na televisão começam a falar de comida saudável e das doenças causadas por uma má alimentação.
Remédio Santo. Para ficar com um peso na consciência do tamanho do mundo. Não propriamente para parar de comer.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Quanto ao amor ainda não me decidi


Mas na amizade eterna eu acredito.
Já há alguns anos, quando eu e ele tivemos uma crise no namoro, prometemos que iamos ser amigos para sempre. E sempre usámos este filme, um dos meus preferidos (senão o preferido) da Disney, Papuça e Dentuça, para fazer juras de amizade eterna.
Tanto o cão como a raposa são "homens" mas isso não interessa nada. Eu sou o Toby e ele é o Dódó. E de vez em quando trocamos estas mesmas palavras, do filme:

- Toby, você é o meu melhor amigo.
- Você também é o meu, Dódó.
- Nós vamos ser amigos para sempre, não vamos?
- É...para sempre!

Isto tudo a propósito do novo "jogo" do Facebook, que eu achei o máximo. Esta foi a imagem que eu escolhi. E ele está devidamente "tagado" enquanto Dódó :p (e vice-versa).

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Das desilusões da vida

Eu sou daquelas pessoas estúpidas de tão boazinhas (o que poderia ser chamado de falsa modéstia se estivessemos a falar de uma qualidade). Daquelas que, quando gosta a sério, põe os outros antes de si própria (grande erro). Daquelas para quem não há sacrifício que não possa ser feito (pelos outros, claro). Não interessa se vou ser prejudicada ou não. Se eu gosto, dou mesmo tudo.
E faço isto há anos. O que não é a pior coisa do mundo quando é feito pelas pessoas certas.


O problema surge quando essas pessoas, aquelas por quem fazemos tudo e sempre achávamos que fariam quase o mesmo por nós (o mesmo também eu não pediria, até porque para burra já basto eu), nos fazem uma daquelas que poderíamos esperar do mundo todo menos delas. E é aí que o mundo desmorona e o chão nos foge dos pés.

Mas a maior lição que eu tenho que tirar de tudo isto é simples: não foi a primeira nem vai ser a última vez que isto vai acontecer. As pessoas vão continuar a me desiludir. Sempre. E já que eu não as posso mudar a elas, talvez devesse começar a pensar em me mudar a mim e a dar menos aos outros. Talvez assim as facadas comecem a doer menos.

Sim, este blogue anda num estado de deprimência assustador e não garanto melhoras para breve.

domingo, 14 de novembro de 2010

Fundo do poço

A vantagem de chegar ao fundo do poço é a de que pelo menos pior do que isso não fica.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Sexta-feira à noite

Chego a casa às 23 horas depois de uma tarde e noite de estudo intensivo. A casa está vazia, como de costume nos últimos tempos. Ponho a tocar RFM (que esta noite está especialmente deprimente). Invade-me uma vontade gigante de me deitar no sofá a chorar até não aguentar mais.

Anda um espectáculo esta minha vida. Há voluntários para troca?

Das pessoas especiais da minha vida


Se há coisa que me põe sempre um sorriso no rosto é receber uma mensagem logo de manhã só a desejar bom dia, sem mais nada, principalmente quando estou mais em baixo. E tenho um primo que de vez em quando me faz isso. Adoro.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

O contrário do amor não é o ódio

É a indiferença.


Hoje ouvi esta frase na aula de espanhol, numa entrevista que o jornalista Jesús Quintero fez a Eduardo Punset (ex ministro espanhol que entretanto se dedicou a estudar a felicidade).
Eu nunca tinha pensado dessa forma, mas é tão verdade...

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Não, nem sempre esta amizade é cor de rosa. Não, eu não sou de ferro.

Há quatro meses atrás decidimos dar início a um processo doloroso. Um processo que sabíamos que ia ser composto por várias fases inevitáveis.

Acabou de chegar uma das últimas. E com ela uma dor difícil de descrever. Um sentimento egoísta e mesquinho que me invadiu. Algo de que eu não me orgulho nem um bocadinho. Mas nestas coisas do coração não se manda. E eu até queria que não doesse, queria muito, mas está a doer tanto.


Continuo a adorar-te. E a querer o melhor para ti, sempre. Mas hoje isso está um bocado (daqueles mesmo grandes) mais difícil.
Prometo que vou voltar a ser a pessoa de que tanto gostas e te orgulhas e a querer para ti tanto como quero para mim. Mas hoje não consigo. Desculpa.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Depois da tempestade...

Quando parece que o dia não pode ficar mais cinzento e que as forças se esgotaram por completo, apareces tu e, nem que seja por cinco minutos, atrás dum monitor, no outro lado do mundo, fazes tudo parecer tão mais fácil.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Quando é tarde demais

Tenho o hábito (defeito ou qualidade, depende da perspectiva e da dosagem da coisa - às vezes abuso, assumo) de ser muito maternal para as pessoas de quem gosto a sério.
Há dias estava a jantar com o ex e saiu-me mais uma das minhas perguntas "à mãezinha" (às quais ele muitas vezes respondia em tom de frete) e, quando eu achava que ele me ia mandar dar uma curva num tom simpático (afinal de contas lá se foi o tempo em que ele era obrigado a "levar" comigo, pelo menos nestes termos), sai-se com esta: "Tenho saudades que se preocupem assim comigo...".*


E é assim... Desta vez foi com ele. Outras é comigo. E arrisco-me a dizer que não acontece só connosco.
Muitas vezes só damos o devido valor a certos pormenores (ou "pormaiores" também) quando já é tarde. 

Mas eu tenho feito um esforço cada dia maior para contrariar essa tendência.

* Para ti: Mas estás muito enganadinho se pensas que deixo de me preocupar contigo assim. És demasiado especial para isso acontecer.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Eu, limitada, me confesso


Tenho tanta inveja das pessoas que conseguem ler ou estudar (enfim, ter alguma espécie de concentração) enquanto ouvem música...

E quem diz isto diz conseguir concentrar-me na minha leitura enquanto estão pessoas à minha volta no metro ou no autocarro a conversar. Queria tanto!

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Obrigada necessidade por obrigares

Quando vivia com ele era tão fácil dizer "Não sei fazer. Amor, fazes?". Na maioria das vezes sem sequer me dar ao trabalho de tentar a sério. Até para abrir um garrafão de água (coisa que ainda não sou perita a fazer...devo ter um problema qualquer com garrafas, não sei) lá tinha Gelatina Maria que pedir ajuda.


O facto é que estou a  viver sozinha há quase um mês e ainda não morri de sede, nem tive que recorrer à torneira para isso não acontecer.
É muito simples: não consigo à primeira, tento uma segunda e uma terceira até conseguir. E consigo. Tão simples quanto isso. E quem diz o garrafão de água diz muitas outras coisas. Coisas que há uns tempos era tão mais fácil dizer que não sabia fazer do que me dar ao trabalho de tentar.

É caso para dizer: a necessidade obriga, e ainda bem que assim é.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O Natal antecipado de Gelatina Maria - Parte I




Há um lado da cama que agora está vazio. Já a mesa de cabeceira, há muitos anos que não via tanto inquilino novo a entrar e a sair com tanta frequência.
Pois é meus amigos, não há conchinha nem miminhos mas há muita leitura, e da boa (há que ver sempre o lado positivo das coisas, certo?).

Alguém já leu algum? Fiz boas escolhas?

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Pais em Lisboa por esta altura significa...

...que já tenho as minhas prendas de Natal (para mim, pois claro :p) compradas! Oh yeah!


E quer-me parecer que algumas delas vão ser usadas antes do tempo porque estou farta de guardar roupa para o Natal para depois vê-la daí a uma semana a metade do preço sem ainda ter sequer estreado.
Depois embrulha-se outra vez. Ou então compra-se mais qualquer coisinha...simbólica, claro!

Lá se foi o bom comportamento todo para o caneco

Desde que cheguei da Madeira desta vez ainda não tinha comprado um chocolate que fosse cá para casa. Durante 6 anos foi coisa que nunca faltou no móvel da desgraça. Podia faltar tudo cá em casa, menos chocolate.
Ultimamente tenho passado por eles no supermercado e tenho consigo não parar (é o que eu digo, aquela p*** da pílula era potente).



E estava tão orgulhosa de mim própria. Pois...estava!
Os meus pais trouxeram-me três caixas personalizadas da Bélgica com os meus chocolates preferidos (com a agravante que agora vivo sozinha e nem ajuda para dar cabo deles tenho).

Acho que vou fugir de casa. É isso ou não respondo por mim.