sábado, 31 de julho de 2010

"Eu não tenho grandes razões de queixa da minha vida"

Ao ouvir o António Feio dizer isto numa entrevista, num momento em que lutava contra um cancro devastador, senti muita vergonha de mim mesma.
E é por isso que estou a fazer um esforço gigante por pensar de outra forma (mas, mesmo assim, não prometo nada).


sexta-feira, 30 de julho de 2010

Se algum dia fizerem isto por mim caso-me


Os meus pais têm aulas de dança. Ontem chegaram a casa e contaram-me que o namorado de uma colega deles preparou-lhe uma surpresa: quando acabou a aula, os colegas taparam os olhos à rapariga e levaram-na para a rua, para um largo, onde ele tinha uma serenata preparada para ela.
Há uns tempos atrás eu teria soltado um "ohhhhhhhhh, que amooooor!". Ontem, ao início, ainda perguntei se ela tinha feito anos ou se era alguma data especial para eles (e mesmo assim...). Quando me responderam que não só consegui perguntar se eles namoravam há uma semana (vá, no máximo um mês).
Pois é, parece que ainda existem algumas raridades por aí. Aposto é que já estão todas bem fisgadas.

Não aguento mais


A sério que não.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Será que vimos todos o mesmo programa?


Qual não foi o meu espanto quando vi que o "Projecto Moda" já tem página de fãs (!?) no Facebook.
E como se não bastasse, quase entrei em estado de choque quando vi que já tinha 5.000 e tal fãs.
Será que estamos a falar do mesmo programa?

Vocês não mereciam saber a resposta mas...



É difícil resistir quando a única opção na qual ninguém votou é a certa (vocês que fujam do totoloto e afins, é que é preciso pontaria para acertar em todas menos na certa).

E a opção mais votada foi S. Miguel. É impressionante como mesmo virtualmente não resistem a confunfir os açorianos com os madeirenses :p.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Se adivinharem eu digo

Para quem quer saber onde é que estão as origens de Gelatina Maria, vamos fazer aqui uma votação e só saberão a resposta certa se a maioria acertar. Caso contrário permanecerá no segredo dos Deuses (e de algumas pessoas a quem já disse nos respectivos blogues porque veio a propósito, e que agradeço que não estraguem aqui o suspense). Mentira, caso contrário digo quando tiver vontade.

Então aqui estão as hipóteses em votação:
1- S. Miguel (Açores: sim, há muito boa gente que não sabe);
2- Gran Canaria
3- Terceira (Açores)
4- Madeira
5- Porto Santo

Adenda: a imagem foi retirada porque procurei por fotos da ilha em questão e metem no google fotos muiiito parecidas mas que não são sequer da minha ilha (esta agora teve piada, só reparei agora depois de receber um e-mail de uma pessoa a quem enganei com esta foto, sorry).

Prometo que é o último post sobre o tempo (não resisto a vos fazer inveja)


Parece que hoje a temperatura máxima por estes lados vai ser de 26ºC.
São só menos 20 do que apanhei ontem e antes de ontem em Lisboa (coisa pouca).

Digam lá se não vim parar ao paraíso.

Para quem achou que eu ia fazer uma viagem muito longa desenganem-se meninas, são 900km mas faz-se em exactamente 85 minutos.

terça-feira, 27 de julho de 2010

I'm going home


Back to the place where I belong.

O próximo post será escrito a 900km daqui, depois de matar saudades do colo da minha mãe (e como eu estou a precisar dele neste momento).

E secar o cabelo quando estão 40ºC?


Haverá programa mais agradável que este para começar o dia?
E não, não é sequer ponderável não o fazer (se conhecessem a espécie nem vos passava pela cabeça essa ideia, trust me).

Eu juro que vi um igualzinho a este ontem em Lisboa


Só não tirei foto porque não tinha a máquina comigo.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Um dia



Pedes três sobremesas para duas pessoas e ficas com uma dor de barriga.
Ontem foi o dia.

É o que dá ter mais olhos que barriga. Mas digam lá que não apetece comê-las a todas (a que tem pior aspecto é a melhor: gratinado de pêra com ameixa, speachless).

O desespero tem destas coisas (têm que dar um desconto)


A todos os queridos que me têm deixado comentários a dizer que esta fase de deprimência depois de acabar um namoro passa e que já passaram pelo mesmo e superaram, queria vos fazer uma pergunta simples (ou não).
Quanto tempo passou desde o fim dos vossos namoros até ao dia em que sentiram que, finalmente, começava a doer um bocadinho menos? Não estou à espera que me digam o número exacto de dias, mas qualquer coisa já ajuda. A ver se preparo o meu psicológico para o que ainda está para vir (eu sei que é uma pergunta parva e sei que não há uma regra, que cada caso é um caso, mas gostava de saber na mesma). Eu depois faço as contas e divulgo o resultado média das estatísticas se estiverem interessados.

Estou a me sentir um completo ET. Será que há mais algum ser humano neste mundo com 23 anos que nunca tenha passado ainda pelo fim de um namoro? Provavelmente eu devia era considerar-me uma mulher de sorte por isso...

domingo, 25 de julho de 2010


sábado, 24 de julho de 2010

Sábado no Chiado

Ontem acabou por não haver álcool. Lado positivo: evitou-se a bela da ressaca, que é sempre muito violenta (não fosse eu o ser humano menos resistente a álcool que vocês já conheceram).
Mas hoje houve visita ao Kaffehaus e ao Santini do Chiado (para compensar as calorias que não foram ingeridas ontem).



Kaffehaus






Santini: gelado de avelã e limão com framboesa.

Nãããããoooo!

Vi agora, quase 24 horas depois, que escrevi o erro que mais abonimo de todos, no último post de ontem, o "à" em vez de "há".
É só para avisar que foi pura distracção. Já está corrigido. Pronto, já estou mais descansada.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Jantar de Marias


Sonhar não custa...

Logo à noite há jantar com as minhas meninas (é a nossa despedida, vou de férias para a minha terra na terça).

Menu: lasanha de atum (especialidade de Gelatina Maria) e, se possível, muito álcool à mistura para afogar as mágoas.
Se eu não entrar em coma (tal o tamanho das mágoas) volto amanhã à hora do costume (ou não).

Na falta de inspiração para mais (homens, aconselho a voltarem mais tarde)

E porque fomos às compras de vernizes e sapatos, e a Maria está com a mania que comprou os sapatos mais lindos do Universo e arredores, peço a vossa ajuda para desempatar a coisa.
Quais os sapatos mais giros, os que eu comprei ou os dela (não, não vão saber quem são os de quem senão votavam todos nela, eu sei :p)?
Como podem imaginar isto é tudo uma brincadeira, até porque, aqui entre nós, eu ficava mesmo feliz era com os dois pares.




Declaro abertas as votações.


E já que gastei uma pequena fortuna com estes dois meninos, aqui fica uma amostra dos meus vernizes novos. São da O.P.I. (é bom que durem até 2020 pelo preço que paguei por eles). Não, não pintei uma mão de cada cor, não se preocupem, o meu estado mental ainda não chegou a esse ponto. Ainda...



quinta-feira, 22 de julho de 2010

Eu devo ser mesmo muito antiquada


Medo, muito medo!

Vi há uns dias, na Sic Radical, um programa chamado Dormindo com estranhos, sobre a marcação de encontros sexuais com estranhos através de sites na Internet especificamente destinados a esse efeito. E o discurso daquela gente deu-me vontade de vomitar.
Mas, ainda mais do que isso, o que me intrigou foi o facto de todos sem excepção terem dado a cara no programa. Mas esta gente não tem pais, nem filhos, nem avós?? E pessoas aparentemente normais...
A sério, se algum dia alguém me apanhar a procurar sexo num site desses tem autorização para me mandar internar por tempo indeterminado. Sem dó nem piedade. Combinado?

Neste momento, é isto que mais importa


Até porque sempre foi este o nosso ponto forte.
Demasiado forte para se perder juntamente com o resto.

Eu sei que me habilitei, mas há limites

Quem é defensor desta opinião de que "quem não gosta de animais não bate bem da cabeça" pode me fazer o favor de explicar o porquê de tal afirmação? Por acaso foi publicado algum estudo que eu desconheça que prove a relação directa entre problemas mentais e o facto de não haver empatia com a espécie animal? Se mo derem a conhecer eu assumo a minha demência. Até prova em contrário, continuo a me considerar uma pessoa sã.
Mas eu tento explicar melhor. Ora vamos lá ver: alguém tem medo de...cobras? Ou baratas? Ou até de alturas? Qualquer coisa! Pois eu olho para um cão e sinto isso: medo! E o medo não se controla. Certo?
Quanto a dizer ao dono do cão que tenho medo, eu posso repetir o que já disse antes: a resposta é sempre a mesma, "ele não faz nada". E à pala disso tenho que levar com o bicho em cima de mim, queira ou não. Epá, o que é que querem que faça? Não gosto que me lambam as pernas, pronto. Coisas minhas.

E agora, para finalizar, só queria esclarecer mais uma coisa: há uma diferença MUITO grande entre ter medo de animais (nem é não gostar, como já tinha explicado) e tratá-los mal (pois se eu nem lhes consigo chegar perto quanto mais lhes tocar...), portanto convém não confundir as duas.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Penetrar


Por mais que tente, não consigo levar a sério este verbo quando usado com um sentido que não aquele em que vocês estão a pensar neste momento (sim sim, não se armem em puritanos que aposto que estão a pensar no mesmo que eu!).

E, à pala deste post, sou capaz de atrair muita gente enganada para aqui nos próximos dias. Só o Sitemeter o dirá...

"Ele não faz nada, não se preocupe"*


Ah pois não que não faz...até o dia!
E eu sou obrigada a ser toda lambuzada pelo bicho só porque ele não morde? Sim, porque para mim "não fazer nada" é manter a distância, sem contacto físico.
E, já agora, como é que sabem que ele não faz nada? Se eu já pus as mãos no fogo por seres humanos e me arrependi, porque é que hei-de fazê-lo por um ser vivo que nem racional é? Desculpem a frieza do discurso mas é um facto.
E mais, se eu não tenho um cão em casa porque é que tenho que ser obrigada a levar com o dos outros? E nem é não gostar. Tenho que confessar, até de cães minúsculos eu tenho medo, principalmente daqueles  diabinhos saltitantes que não páram quietos por um segundo. São os piores.

*Ou: É desta que fico a escrever para o boneco. Que me perdoem os amantes da espécie, ou seja, provavelmente todas as pessoas que passarem por aqui hoje e que me vão odiar por este post (eu já li num blog que quem não gosta de animais não é bom da cabeça...), mas têm que perceber que as pessoas não gostam todas do mesmo, e as minorias também merecem respeito.

A saudade maior


Bate por volta desta hora. Porque são momentos como este
 que fazem do amor a melhor coisa que existe à face da Terra.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Não havia necessidade


Não dá mais trabalho fingir que não se vê alguém (que nunca nos fez mal nenhum) e ter que andar a evitar essa pessoa durante o tempo todo em que estiverem dentro do mesmo espaço do que dizer um simples "olá" e depois voltar à nossa vida?
É que cria-se um ambiente tão desagradável sem necessidade nenhuma.

Sabem que mais?

Logo a seguir à presença constante da minha melhor amiga (sem a qual eu não teria sobrevivido estes dias, pelo menos aqui, longe da minha família), e às palavras dos meus pais (que estão longe mas a distância é só mesmo geográfica), o que me tem distraído mais e ajudado a erguer a cabeça face às adversidades pelas quais tenho passado são vocês.


Mal sabia eu, quando criei este blogue por pura diversão (e porque gosto muito de escrever), que vocês iam ser tão importantes para mim como estão a ser neste momento.
É estranho este fenómeno blogosférico, não é?
Às vezes dou por mim a sentir um carinho tão especial por certas pessoas que fico mesmo com vontade de conhecê-las (mas a confiança não chega a tanto e vou ficando quieta no meu canto). Mas quem sabe se nos conhecessemos todos se a coisa não perderia o seu encanto? Ou não...

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Masoquismo...?


Há dois tipos de pessoas. As que aniquilam tudo o que sejam recordações para evitar sofrer ao máximo. E depois há as estúpidas (como eu) que preferem se agarrar a elas para matar saudades. Já se está mesmo a ver como é que isto acaba. Pois claro.

Eu sei que está errado, mas quem é que me convence a mudar? Pois. E já agora, há mais alguém à face da Terra que me compreenda ou sou mesmo só eu que sou assim?

Crónicas duma ressonância magnética anunciada

"Dona Gelatina, o seu exame está marcado para as 10h30. Tem que vir com duas horas de jejum".
Feito o aviso, já se estava mesmo a ver o cenário da manhã do exame...
Porque é que quando temos que fazer jejum acordamos com mais fome que nunca?
E porque é que quando queremos dormir mais tempo para não ter fome (o objectivo era saltar directamente da cama para a sala do exame) despertamos mais cedo que as galinhas?


E já agora, porque é que é quando não nos podemos mexer que aparecem as comichões mais estranhas e parece que os nossos músculos ganham autonomia ao ponto de não obedecerem às ordens do cérebro para estarem quietos?
Bem dizem que o fruto proibido é o mais apetecido. E está tudo explicado.

domingo, 18 de julho de 2010

Para acabar em beleza


Hoje, depois da nossa caminhada à beira-rio, cada uma de nós
bebeu um frapuccino destes. Chá gelado com sabor a fruta. Bem bom.

sábado, 17 de julho de 2010

Ao tempo


Que eu não ia ao ginásio ao fim-de-semana.
Não sei se sou só eu que associo tal programa a quem não tem nada mais interessante para fazer (que foi o meu caso). O que é triste. E no Verão ainda mais.
Eu ando com uma vidinha tão invejável que nem vos conto.
Mas sabem que mais? Até que soube bem.

Há coisas fantásticas


Experimentem  juntar estes meninos com pedaços de morangos cortados (nada de fazer batota e comprar a versão de morango que não tem nada a ver).
Depois podem vir me agradecer (eu transmito os agradecimentos a quem me deu a conhecer esta combinação dos Deuses).

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Assustam-me


Aquelas pessoas que não vertem uma lágrima em circunstância alguma.
As que passam pelas adversidades sem nunca alterar sequer o semblante.
Aquelas para quem os obstáculos difíceis são um mero incómodo que "logo se resolve".
Não sei se é inveja (quem sabe?). A verdade é que não sei se gostava de ser assim.
Afinal de contas, somos todos feitos do mesmo material, pelo que me custa a acreditar que existam pessoas que tenham nascido assim, com o dom da imunidade ao sofrimento. Quase que me arriscaria a dizer que essas pessoas são as que mais sofrem no final das contas.

Mas então o que é que falhou?

Tive ontem uma conversa com uma amiga que não conseguiu perceber como é que, não se tratando de falta de amor, o meu namoro chegou ao fim. "Só" porque ultimamente já discutiamos a toda a hora, tamanha era a saturação.
Que não podia ser. Que eramos um casal tão lindo e tão exemplar e tão feliz e tão mais não sei o quê.


Mas eu não podia esperar outra reacção duma pessoa que tem uma relação que já acabou e voltou para aí trinta vezes (contas dela, não minhas) e mesmo assim diz-se feliz. Que discute a toda a hora mas que "o amor é o mais importante, o essencial numa relação".
Pois para mim o amor é só a base, o mínimo exigível para uma relação funcionar. Mas não chega.
Discutir é saudável? Não podia estar mais de acordo.
Mas a toda a hora? Epá não, a sério. Para isso prefiro ficar sozinha. Duvidei disso durante muito tempo, com medo da solidão e de desperdiçar um grande amor (que era, acreditem que era). Mas quando chegamos ao ponto em que a parte boa já não consegue superar as más, quando já nem apetece discutir porque "não vale a pena", porque já sabemos que não vai resolver nada, nessa altura eu acho que não vale a pena lutar mais. Mesmo com amor, muito amor.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Planos para os próximos tempos


Porque, por mais romântica que possa ser a ideia de partilhar a felicidade com alguém, ninguém é eterno nas nossas vidas.
E a verdade é que quando se começa a partilhar uma vida desde cedo corremos sérios riscos de esquecer (ou nunca aprender, como foi o meu caso) como é que se é feliz sozinho. Mas, segundo dizem, nunca é tarde para aprender...

E já agora aproveito para demonstrar o meu desagrado



Aos senhores do meu ginásio que mal vêm uma pessoa pelas costas tratam de trocar a Fox Life pela Eurosport! Porquê, senhores? Porquê??
Se eu quiser ver homens a pedalar basta-me olhar para o lado, não vos parece?

Eu sei que estive ausente quase dois meses mas mesmo assim não se faz, caramba!

Fizemos as pazes


Eu e o ginásio.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Não, não está tudo bem

Estava a ler no livro que proclama que me vai ajudar a "renascer das cinzas" (quem sabe?...) que as interacções banais que temos no nosso dia-a-dia com conhecidos, em que perguntamos e nos perguntam em retorno se "está tudo bem" e a quem ouvimos dizer e respondemos sempre que sim, fazem-nos cismar a todos.
Isto porque nunca está sempre tudo bem na vida de ninguém, mas ao ouvir tais proclamações da boca dos outros ficamos com a sensação que somos um fracasso, pelo simples facto de termos problemas na nossa vida.


E depois disto eu pergunto-me: será que tu também tens momentos de fraqueza? Será que por vezes também tens dificuldade em adormecer porque eu não te saio do pensamento? Será que, por momentos, também te apetece desistir de tudo e voltar a correr para perto de mim? Porque comigo isso acontece. Muitas vezes.
Eu diria que por ser uma fraca mas (para não parecer que o dinheiro no livro foi mal gasto vou dizer que) talvez seja simplesmente por ser humana.

Uns inspirados, outros nem por isso...

Então não é que, mesmo com a aparência cadavérica que me tem acompanhado nos últimos dias, meteu-se um rapaz comigo ontem, ainda por cima giro e (esta é a cereja no topo do bolo, pensava que já não existia esta combinação sequer) sem usar uma daquelas deixas infelizes que caracterizam 98,5% das vezes que um homem se mete com uma mulher?
Ao tempo que isto não me acontecia! E que bem que isto faz ao ego (ainda mais numa alturas destas).




Mentira, estava a me esquecer de um velhinho fofo por quem passei há uns tempos no metro (nojento!). Ia eu a me aproximar porque me pareceu que o senhor queria perguntar alguma coisa (e eu gostava que ajudassem o meu avô nas mesmas circunstâncias) quando começo a ouvir expressões do género "chupava-te toda" e "grelo" e mais uma série de expressões que não convém reproduzir aqui. Um homem com idade para ser meu bisavô!!
Depois digam que a nossa geração está perdida quando vos virarmos as costas em vez de vos ajudarmos! Chamem-me o que quiserem mas da próxima vez que achar que me estão a pedir ajuda vou pensar duas vezes antes de me armar em boa samaritana. Ah pois vou!

terça-feira, 13 de julho de 2010

O poder nas nossas mãos

Como sabem terminei uma relação há pouquíssimo tempo (não, não vou falar disso agora, juro), mas o que ainda não terminou foi a embalagem de pílulas que eu estava a tomar, pelo que todas as noites tenho que passar por esses segundos de pura inutilidade (mas dizem que não se deve parar a meio e é melhor não brincar com estas coisas, principalmente agora, é que não tinha piada nenhuma).
Ontem, enquanto cumpria a rotina, pus-me a pensar que se eu fosse uma maluca qualquer que quisesse prender o rapaz a toda a força podia ter parado de fazê-lo, e ele descansadinho da vida...




Estar completamente à mercê da responsabilidade de outra pessoa desta forma é assustador! Ainda bem que sou mulher (nisto e em quase tudo, adoro ser mulher).

Eu adorava ver a reacção dele quando me punha a acariciar a barriga a dizer "quem sabe o nosso Tiaguinho já não anda por aqui?" (sim, já tinha nome...adiante). Ele lançava-se imediatamente à embalagem da pílula e punha-se a fazer contas, todo concentrado.

Nada como uma pitada de sorte para ajudar à festa

Segunda lavagem do carro em modo de solteirice, esta já sem a supervisão dele.
O que é que me calha na rifa, o quê?
Uma mangueira rota que respingava sabão para todas as direcções e mais alguma menos para o carro. Menos mal que desta vez eu já estava com a indumentária adequada e não haviam espectadores na fila de espera.


Porque é que a ele nunca aconteceu e a mim acontece-me logo na segunda vez que me aventuro? Não é justo, caramba. É que sou capaz de apostar que se alguém assistisse àquela cena, com a cara de experiente que tenho, nem ia ponderar a possibilidade de haver um defeito na mangueira, ia logo pensar que eu era uma atrasadinha qualquer.

Resultado: que o dinheiro foi gasto na lavagem foi, agora se quem olha para o meu carrinho acredita nisso já é outro assunto.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Shrek forever after



O Sexo e a cidade ainda não foi visto (já por duas vezes tivemos tudo planeado e acabou por não acontecer, deve haver uma cabala qualquer...), mas este foi quase no dia da estreia.
Menos mal que não estreou uma semana antes porque senão arriscava-me a ter que mentir na última entrevista que fui, ou em alternativa quando o homem me perguntasse "Qual foi o último filme que viu?" ia haver um momento ligeiramente embaraçoso.
É que nós associamos sempre uma pessoa que vê o Shrek a alguém que é leitor assíduo do The Economist e afins, right? Era a confirmação mais que perfeita de que eu sou a pessoa ideial para ocupar o cargo, sem sombra de dúvida.

Receber esta mensagem dele

"Hoje sinto-me realizado profissionalmente. Estou empregado e acabei o curso. E quero dedicá-lo a ti... Foste a responsável por estar como estou. És definitivamente a melhor coisa que me aconteceu. Obrigada por tudo."


No momento em que ele soube que tinha acabado o curso é a confirmação de que, apesar de ter chegado ao fim, valeu a pena. É a certeza de que eu não trocava os últimos dez anos da minha vida por nada, com todas as coisas boas e más. As boas porque me proporcionaram muitos dos momentos mais felizes da minha vida, as más porque nos deram grandes lições de vida e nos vão tornar mais fortes.
Aconteça o que acontecer, fizeste de mim uma pessoa muito feliz por quase metade da minha vida. E eu vou estar grata por isso para sempre. Por ter passado pela minha vida uma pessoa como tu.

domingo, 11 de julho de 2010

Há poucas coisas que me façam tão bem

(foto da net)

Como passear ao fim da tarde com este cenário como pano de fundo.
Adoro adoro adoro!

Ontem o dia começou assim


O coração está em farrapos, mas o estomago teve direito a tratamento vip logo pela manhã.

E acabou assim:


Up altamente, que filme mais fofinho! Quero um amor assim. Já não se fazem pois não?

sábado, 10 de julho de 2010

Parabéns à minha Maria


Por ser o dia do seu aniversário e por tudo o que tem feito por mim, ela merece (e vai ter, claro está) isto e muito mais. Até porque, apesar de já ter passado para a segunda metade da casa dos vintes (tadinha*) nestes dias parece uma criança de tanto entusiasmo, até dá gosto ver.
Agora, e para começar o dia em beleza, vamos ao encontro do brunch que nos espera.

* estou a brincar, não me chicoteiem virtualmente, please!

Uma semana sem ti



Foi a mais longa da minha vida.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Também já tenho uma Sigg


Que, segundo elas, é a minha cara.
Digam lá se não é linda!
Se não acharem podem se remeter ao silêncio, sim? Mentira, este é um blogue democrático, façam favor de criticar à vontade, mas ficam já sabendo que se o fizerem é porque têm mau gosto (brincadeirinha).

Estava ontem a ver mais um episódio do Quem quer ser milionário


E só vos tenho a dizer uma coisa. Sabem aquela frase "Azar ao amor, sorte ao jogo"? Verdade verdadinha. Gelatina Maria é a prova viva disso! Só falhei uma, umazinha da silva.
E não, infelizmente tenho que confessar que não foi tudo fruto do meu vasto conhecimento. Era bom que fosse, pois com certeza que era, mas a verdade é que quando passa da sexta pergunta a coisa começa a complicar para estes lados).
Era coisa para me estrear hoje a jogar no Euromilhões, não?

A propósito, estou a precisar de adversários novos para a versão domiciliária do concurso porque esta Maria não dá luta nenhuma (quer-me parecer que vou ser expulsa da casa de alguém esta noite).